Engenharia de Alimentos

03/02/2012 10:00

 

Bacharelado

 

Será que escolho Engenharia de Alimentos?

 

São as técnicas e os conhecimentos usados na fabricação, na conservação, no armazenamento e no transporte de alimentos industrializados. Esse profissional atua em escala industrial, cuidando de todas as etapas de preparo e conservação de alimentos de origem animal e vegetal. Seleciona a matéria-prima, como leite, carnes, peixes, legumes e frutas, e define a melhor forma de armazenagem, acondicionamento e preservação dos produtos, projetando embalagens. Desenvolve e testa formulações, com a finalidade de determinar o valor nutricional de alimentos industrializados, seu sabor, sua cor e sua consistência. Desenvolve tecnologias limpas e processos para aproveitamento de resíduos. A indústria alimentícia é, sem dúvida, o principal campo de atuação desse engenheiro. Mas ele pode trabalhar, ainda, em indústrias fornecedoras de equipamentos, embalagens e aditivos.

O mercado de trabalho

O mercado para o engenheiro de alimentos se mantém estável. A indústria alimentícia e a agroindústria são tradicionais empregadores desse profissional. Ele é contratado para atuar diretamente na fábrica, na linha de produção e gestão de pessoas, também no controle e na gestão de qualidade, no apoio a processos e na pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. "A indústria de embalagens e equipamentos absorve esse profissional tanto para atuar no desenvolvimento e produção como na venda técnica, já que se trata de produtos bem específicos", afirma Roger Darros Barbosa, coordenador do curso da Unesp, de São José do Rio Preto. Outro mercado em expansão é o de insumos para a indústria alimentícia. Nesse caso, o bacharel acompanha desde a escolha da matéria-prima até os ingredientes que serão usados na fabricação de alimentos, como aditivos e aromas. Unilever, Kraft Foods, Danone, Nestlé, Cargill, Bunge, Brasil Foods (união da Sadia com a Perdigão) e Cutrale são potenciais empregadores. As indústrias do setor, devido à legislação de uso de solo e incentivos fiscais, estão espalhadas pelo país. 

Salário inicial: R$ 3.060,00 (6 horas diárias; fonte: Crea-SP).

O curso

Os dois primeiros anos são de formação básica com aulas de matemática, química, bioquímica, físico-química e termodinâmica. Depois, o currículo enfatiza as disciplinas mais técnicas ligadas à produção e à conservação dos vários tipos de alimento. Os conteúdos das áreas de economia e administração dão fundamento para o futuro profissional atuar em gerenciamento industrial. A realização de estágio e a apresentação de trabalho de conclusão de curso são obrigatórias. 

Duração média: cinco anos.

O que você pode fazer

Automação de processos

Planejar e implantar linhas automatizadas de produção.

Controle de qualidade

Organizar métodos e sistemas de controle de qualidade das matérias-primas e do produto processado nas indústrias alimentícias.

Pesquisa e desenvolvimento

Criar e aperfeiçoar produtos, de acordo com as necessidades do mercado. Pesquisar e elaborar tecnologias de produção.

Produção

Estudar processos de conservação e de embalagem, coordenar análises laboratoriais e fazer a seleção de máquinas e equipamentos fabris.

Projetos agroindustriais

Avaliar a viabilidade econômica de novas indústrias, estudando as oportunidades de mercado, os custos, as instalações e os equipamentos.

Transporte

Cuidar do acondicionamento e transporte de produtos alimentícios.

Tratamento de resíduos

Defi nir métodos de descarte, reciclagem e possível reaproveitamento de resíduos da indústria alimentícia, protegendo o meio ambiente.

Vendas técnicas

Comercializar matérias-primas, aditivos e equipamentos para indústrias alimentícias e também produtos de toda a cadeia produtiva de alimentos para o consumo.

 


Professores responsáveis: Adriana Oliveira e Vinícius Delfino